11 de jan. de 2014

Estratégias de adaptação ou enfrentamento (coping)

As estratégias de adaptação ou enfretamento (coping) são as habilidades desenvolvidas para o domínio das situações de estresse. São utilizadas para avaliar e gerenciar as exigências internas e/ou externas, determinadas por fatores pessoais, exigências situacionais e recursos disponíveis. Correspondem a um processo pelo qual o indivíduo administra as demandas da relação pessoa-ambiente e as emoções que elas geram. Tais estratégias são ações deliberadas, conscientes, que podem ser aprendidas, usadas e descartadas. Seu objetivo é lidar com o estresse percebido. 

O processo de coping envolve quatro características: 1. interação do indivíduo com seu ambiente; 2. administração da situação estressora e não o domínio da mesma; 3. avaliação da situação, procurando perceber como é interpretado e cognitivamente representado na vida do indivíduo; 4. mobilização de esforços por meio de ações cognitivas e comportamentais para administrar as demandas internas ou externas que surgem na interação com o ambiente. 

No final da década de 1990 foi apresentada mais uma estratégia de coping com foco nas relações interpessoais. A abordagem desse modelo de enfrentamento é processual e envolve um conjunto de cognições e comportamentos tomados no curso de um episódio particular de estresse. A condição psicológica do trabalhador é reconhecida e assumida como variável do processo de produção, reclamando investigação nesse processo, no qual o trabalhador é chamado a administrar sua própria adaptação e integração. 

A figura abaixo ilustra o modelo de processamento de estresse e coping, segundo Lazarus e Folkaman (1980).



Fonte:  Revista Psique Ciência&Vida, Ano VI, n° 83, novembro/2012.

Nenhum comentário: