6 de mai. de 2015

Inscreva-se para o Google Apps

Três bons motivos para testar Google Apps:

  1. Com Gmail for Work você pode personalizar seu e-mail e muito mais.
  2. Google Apps aprofunda a colaboração e melhora a eficiência do seu time.
  3. Milhões de empresas de todos os tamanhos já usam Google Apps for Work.

24 de fev. de 2015

10 ferramentas que ajudam no ensino online

Collaborate: Essa plataforma tem recursos para videoaulas, permite conferências, compartilhamento de telas e breakout rooms, que são conversas paralelas às de um grupo maior, algo muito útil para uma ferramenta que permite até 50 participantes em uma conferência.

Oovoo: Essa ferramenta também é boa para turmas maiores. O Oovoo permite conferências com até 12 pessoas em uma chamada, além de gravar as ligações e o compartilhamento no YouTube, para que o conteúdo esteja disponível para ainda mais pessoas.

Remind: O Remind é um aplicativo muito útil para avisos de última hora. Ao enviar uma mensagem, todos os seus contatos irão recebê-la simultaneamente, sem esforço, e com mais privacidade que nas redes sociais.

Evernote: Esse é um dos aplicativos mais usados para quem quer fazer anotações, portanto, é ajuda muito nas aulas. Com ele é possível criar notas que incluam textos, gravações e fotos, potencializando a assimilação do conteúdo.

Basecamp: Esse site permite uma infinidade de recursos que ajudam no planejamento de aulas. Ele permite que várias pessoas colaborem em um projeto de uma só vez e à distância, ajudando professores a desenvolver novos conteúdos, além de permitir o compartilhamento de arquivos e até a criação de listas de tarefas.

Trello: Outro site para quem quer gerenciar melhor suas tarefas. Nele, é possível associar e coordenar atividades pessoais e em grupo, com acesso ao Dropbox e ao Google Drive.

Coggle: Essa ferramenta é indicada para quem quer criar diagramas e fluxogramas inovadores e interativos.

SpeedGrader: Esse site otimiza o tempo para calcular as médias dos alunos, disponibilizando todos os dados, trabalhos e provas em apenas um lugar. Faz parte do Canvas Learning Management.

Prezi: Uma alternativa ao PowerPoint, o Prezi cria apresentações animadas e interativas, com o auxílio de links e outras ferramentas multimídia. Seu diferencial é que pode ser acessado online.

VProctor: Esse site é voltado para o monitoramento de avaliações à distância. Entre os seus serviços estão a disponibilização de áudio, vídeo e monitoramento da tela do computador do estudante enquanto ele faz a prova. Os dados são coletados e o site também oferece um relatório detalhando qualquer problema ou atitude fora das normas.

12 de fev. de 2015

Protagonistas da aprendizagem

Uma plataforma de ensino onde o aluno se torna protagonista de sua aprendizagem. Essa é a proposta do site livre Educando por Projetos, lançado pelos mesmos criados do melhorescola.net (portal que ajuda pais a encontrarem a instituição de ensino mais apropriada para seus filhos), Juliano Souza e Sérgio Andrade. 

A ideia do site livre, segundo os criadores, é para que todos tenham acesso e possam participar do processo de produção de conteúdo. Pela plataforma será possível elaborar desafios em parceria com a comunidade, contando com a ajuda de professores e educadores, e aplicá-los para estudantes dos ensinos fundamental e médio. Além da comunidade, a plataforma deve contar, ainda, com a associação de escolas, que podem colaborar no estímulo aos estudantes e na elaboração dos desafios. 

A inspiração para criação da plataforma surgiu do contato da dupla com o método SOLE (Self Organized Learning Environment), do indiano Sugata Mitra, que estimula a autonomia infantil no processo educativo. A metodologia consiste em educar as crianças por perguntas. O conhecimento de outras iniciativas, como o Khan Academy, que disponibiliza ferramentas on-line para que os estudantes aprendam dentro de seu próprio ritmo, e o Geekie Games, projeto que oferece tecnologias de aprendizado adaptativo para os interessados em se preparar para o Enem, também ajudou a dupla a desenvolver essa ferramenta com potencial para atingir várias pessoas. 

18 de nov. de 2014

Dito por quem é exemplo

"Não crio meus filhos com ar-condicionado no verão e calefação no inverno para que não se acostumem ao luxo fácil e à vida mansa. O melhor que posso deixar para eles é educação e apego ao trabalho. Ganhar sem trabalhar pode ser bom para o bolso. Mas é péssimo para o caráter." 

Antonio Ermírio de Moraes

14 de nov. de 2014

Analfabetismo funcional - Da faculdade ao mercado de trabalho

Há tempos escuto falar de analfabetismo funcional, mas trabalhando numa faculdade e lidando diretamente com alunos de graduação, esse termo nunca ficou tão expressivo - e assustador. A comunicação com esse público torna-se desafiadora, especialmente se for na forma escrita. E-mails com comunicados e orientações para fazer uma simples prova, informando horário, local, o que vai ser permitido ou não, são respondidos pelos alunos com perguntas que configuram claramente a realidade: eles não leram as informações ou se leram não entenderam. 

Elaborar uma simples prova exige dos professores ainda mais trabalho. Em uma ocasião estava aplicando uma prova a alunos do curso de Engenharia da Produção. A prova era sobre comportamento organizacional. Uma das perguntas dizia: "Quais são as atribuições de um líder?". Numa sala com 35 alunos, pelo menos 8 me perguntaram o que significava a palavra "atribuições". Em outra aplicação de prova, o enunciado dizia para "citar as consequências da Revolução Industrial". E alguns alunos tiveram dificuldade de entender o que era "citar". Numa outra prova, os alunos tiveram dificuldade de entender o que era para ser feito, apesar de ser permitido consultar um material de estudo. E houve reclamação em massa de que esta prova, com consulta, foi difícil e cansativa! 

Essas situações me convencem de uma triste realidade: temos que nivelar nossos alunos de graduação por baixo. E bem baixo. Primeiro, a maioria não estuda. Segundo, a tão famosa "cola" ou o recurso do plágio é algo que os alunos não entendem como atitude ilegal, antiética e desonesta. Terceiro, mesmo que se aplique uma prova muito, mas muito fácil, os alunos terão dificuldade de entender o que se pede. Esse é um dos muitos conceitos de analfabetismo funcional. 
"É considerada analfabeta funcional a pessoa que, mesmo sabendo ler e escrever um enunciado simples, como um bilhete, por exemplo, ainda não tem as habilidades de leitura, escrita e cálculo necessárias para participar da vida social em suas diversas dimensões: no âmbito comunitário, no universo do trabalho e da política, por exemplo." (Instituto Paulo Montenegro)

Professores e educadores técnico-administrativos têm o desafio de atuar neste cenário: no Brasil, há um pouco mais de 35 milhões de analfabetos funcionais, conforme as estatísticas oficiais. Segundo dados do IBOPE (2005), o analfabetismo funcional atingiu cerca de 68% da população. O censo de 2010 mostrou que um entre quatro pessoas são analfabetas funcionais (porcentagem é de 20,3%). Em 2012, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa divulgaram o Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) entre estudantes universitários do Brasil e este chega a 38%, refletindo o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade durante a última década. 

São esses alunos que, em breve, estarão no mercado de trabalho contribuindo ainda mais para a queda da produtividade. A deficiência em habilidades básicas resulta em perdas e danos da ordem de US$ 6 bilhões por ano no mundo inteiro. Claro, essas pessoas não entendem sinais de aviso de perigo, instruções de higiene e segurança do trabalho, orientações sobre processo produtivo, procedimentos de normas técnicas da qualidade de serviços e negligência dos valores da organização empresarial.

Infelizmente, notícias como defeito no chip Pentium da Intel levou-a a substituir o produto no mercado; um número desconhecido de cápsulas de Tylenol contaminado com cianureto mata oito pessoas nos Estados Unidos; a Johnson & Johnson retira todos os frascos do mercado americano e tem um prejuízo de US$ 100 milhões podem se tornar cada vez mais comuns... Aqui no Brasil. 

Fontes: O Analfabestimo Funcional - Por Paulo Botelho;
Opinião: O analfabetismo funcional - Por Vicente Vuolo.