10 de mar. de 2014

Profissionais esperam mais mulheres em cargos de direção até 2020

Uma nova pesquisa da Accenture – lançada para celebrar o Dia Internacional da Mulher (8 de março) – identifica que mais de 89% das mulheres que trabalham e um número semelhante de homens acredita que a construção da “Carrer Capital”, termo em inglês para aquelas habilidades diferenciadas que definem e ajudam o profissional a progredir na carreira, é a chave para o sucesso no trabalho. A pesquisa, realizada com 4,1 mil profissionais do sexo feminino e masculino em 32 países, entre eles o Brasil, também descobriu que os profissionais aceitam as mudanças no ambiente de trabalho e estão confiantes nas suas habilidades para terem sucesso.


Oitenta e quatro por cento das mulheres e homens entrevistados disseram que estão trabalhando para aumentar o seu “Carrer Capital” para ter mais oportunidades de crescimento (57%), capacidade de influenciar as decisões no trabalho (56%), aumentar a sua credibilidade entre os colegas e pares (53%), e alcançar seus objetivos (51%). Dois em cada três (67%) acreditam que o conhecimento ou competência em uma determinada área é o que mais contribui para o “Carrer Capital”.


A grande maioria dos profissionais entrevistados (91%) concorda que os funcionários mais bem sucedidos serão aqueles que podem adaptar-se às mudanças no ambiente de trabalho e quase o mesmo número (89%) relataram que eles não se importam com a mudança. Ao mesmo tempo, três em cada quatro entrevistados (75%) dizem que estão preparados para ter sucesso no futuro.


"O foco no desenvolvimento do carrer capital ajuda a engajar e estimular os funcionários que irão manter uma vantagem competitiva à medida que crescem e atingem seus objetivos", disse Adrian Lajtha, diretor de Liderança da Accenture. "Neste ambiente de negócios em rápida evolução, as empresas líderes vão continuar a desenvolver as habilidades dos seus talentos por meio de programas de treinamentos inovadores, e de desenvolvimento de lideranças para prepará-las para o futuro".


Previsões sobre as mulheres no mercado de trabalho:
  • Mulheres nos conselhos: Quase três quartos dos entrevistados (71%) acha que o número de mulheres nos conselhos das empresas vai aumentar até 2020.
  • Mulheres no topo: Sete em cada 10 (70%) dizem que o número de mulheres CEOs vai aumentar até 2020, 15% acreditam que o aumento será significativo.
  • As mulheres na alta administração: Quase metade (44%) diz que suas empresas estão preparando mais mulheres para funções de gerenciamento sênior do que fizeram no ano passado.

"Esse otimismo notável sobre a progressão das mulheres no ambiente de trabalho é importante para os empregadores e trabalhadores", disse Nellie Borrero, Diretora global de Inclusão e Diversidade da Accenture. "Atrair, reter e promover mulheres depende de um ambiente e cultura que desenvolve líderes, capacite as mulheres e que promove o crescimento”.


Conheça outras descobertas da pesquisa:
  • Aumentos salariais e promoções: Mais de metade (57%) de todos os entrevistados pediu ou negociou um aumento de salário, e três em cada quatro (77%) foram atendidos. Pouco menos de metade (44%) pediu uma promoção, e mais de dois terços (68%) ganharam um novo cargo.
  • Pais que trabalham: Mais de quatro em cada dez pais que trabalham (44% homens, 42% mulheres) preferem trabalhar a ficar em casa, mesmo se o dinheiro não for um problema.
  • O valor da experiência: Quase três em cada quatro (72%) entrevistados relatam que a experiência é mais importante do que a educação em seus empregos atuais.
  • Habilidades atuais: As três principais contribuições que os entrevistados acreditam que trazem para os seus empregos são a eficiência na conclusão das tarefas, forte ética de trabalho e capacidade de aprender coisas novas (56%, 50% e 44%, respectivamente).
  • Habilidades futuras: Olhando para o futuro, os entrevistados acreditam que as habilidades mais importantes serão a capacidade de multi-tarefa, falar mais de um idioma, trabalhar em equipe e saber navegar pela maioria das aplicações de computador (citado por 57%, 54%, 54% e 53%, respectivamente).
  • Satisfação com o trabalho atual: Cerca de metade (48%) dos entrevistados disseram que estão satisfeitos em seus empregos atuais. Dos que não estão satisfeitos, “baixo salário” é a principal razão para a insatisfação (citado por 37%), seguido pela falta de oportunidade para avançar na carreira (25%).


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