24 de nov. de 2014
18 de nov. de 2014
Dito por quem é exemplo
"Não crio meus filhos com ar-condicionado no verão e calefação no inverno para que não se acostumem ao luxo fácil e à vida mansa. O melhor que posso deixar para eles é educação e apego ao trabalho. Ganhar sem trabalhar pode ser bom para o bolso. Mas é péssimo para o caráter."
Antonio Ermírio de Moraes
14 de nov. de 2014
Analfabetismo funcional - Da faculdade ao mercado de trabalho
Há tempos escuto falar de analfabetismo funcional, mas trabalhando numa faculdade e lidando diretamente com alunos de graduação, esse termo nunca ficou tão expressivo - e assustador. A comunicação com esse público torna-se desafiadora, especialmente se for na forma escrita. E-mails com comunicados e orientações para fazer uma simples prova, informando horário, local, o que vai ser permitido ou não, são respondidos pelos alunos com perguntas que configuram claramente a realidade: eles não leram as informações ou se leram não entenderam.
Elaborar uma simples prova exige dos professores ainda mais trabalho. Em uma ocasião estava aplicando uma prova a alunos do curso de Engenharia da Produção. A prova era sobre comportamento organizacional. Uma das perguntas dizia: "Quais são as atribuições de um líder?". Numa sala com 35 alunos, pelo menos 8 me perguntaram o que significava a palavra "atribuições". Em outra aplicação de prova, o enunciado dizia para "citar as consequências da Revolução Industrial". E alguns alunos tiveram dificuldade de entender o que era "citar". Numa outra prova, os alunos tiveram dificuldade de entender o que era para ser feito, apesar de ser permitido consultar um material de estudo. E houve reclamação em massa de que esta prova, com consulta, foi difícil e cansativa!
Essas situações me convencem de uma triste realidade: temos que nivelar nossos alunos de graduação por baixo. E bem baixo. Primeiro, a maioria não estuda. Segundo, a tão famosa "cola" ou o recurso do plágio é algo que os alunos não entendem como atitude ilegal, antiética e desonesta. Terceiro, mesmo que se aplique uma prova muito, mas muito fácil, os alunos terão dificuldade de entender o que se pede. Esse é um dos muitos conceitos de analfabetismo funcional.
"É considerada analfabeta funcional a pessoa que, mesmo sabendo ler e escrever um enunciado simples, como um bilhete, por exemplo, ainda não tem as habilidades de leitura, escrita e cálculo necessárias para participar da vida social em suas diversas dimensões: no âmbito comunitário, no universo do trabalho e da política, por exemplo." (Instituto Paulo Montenegro)
Professores e educadores técnico-administrativos têm o desafio de atuar neste cenário: no Brasil, há um pouco mais de 35 milhões de analfabetos funcionais, conforme as estatísticas oficiais. Segundo dados do IBOPE (2005), o analfabetismo funcional atingiu cerca de 68% da população. O censo de 2010 mostrou que um entre quatro pessoas são analfabetas funcionais (porcentagem é de 20,3%). Em 2012, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa divulgaram o Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) entre estudantes universitários do Brasil e este chega a 38%, refletindo o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade durante a última década.
São esses alunos que, em breve, estarão no mercado de trabalho contribuindo ainda mais para a queda da produtividade. A deficiência em habilidades básicas resulta em perdas e danos da ordem de US$ 6 bilhões por ano no mundo inteiro. Claro, essas pessoas não entendem sinais de aviso de perigo, instruções de higiene e segurança do trabalho, orientações sobre processo produtivo, procedimentos de normas técnicas da qualidade de serviços e negligência dos valores da organização empresarial.
Infelizmente, notícias como defeito no chip Pentium da Intel levou-a a substituir o produto no mercado; um número desconhecido de cápsulas de Tylenol contaminado com cianureto mata oito pessoas nos Estados Unidos; a Johnson & Johnson retira todos os frascos do mercado americano e tem um prejuízo de US$ 100 milhões podem se tornar cada vez mais comuns... Aqui no Brasil.
Fontes: O Analfabestimo Funcional - Por Paulo Botelho;
Opinião: O analfabetismo funcional - Por Vicente Vuolo.
Opinião: O analfabetismo funcional - Por Vicente Vuolo.
11 de nov. de 2014
10 de nov. de 2014
Currículo incomum, mas eficaz
Quem trabalha com recrutamento e seleção
sabe que na hora de selecionar os currículos a sensação é esta: todos parecem
iguais e nenhum tem o que a gente precisa. E quando somos nós a elaborar o
próprio currículo, temos o desafio de informar tudo que somos (e sabemos) de
maneira atrativa.
Então, um jovem chamado Alain Ruel
resolveu apresentar seu currículo como se fosse um anúncio de uma liquidação. A
ideia (ou estratégia) rendeu além de um contrato, a criação de um site destinado a reunir e premiar os currículos
mais incomuns: um CV impresso em lata de conservas, um videogame inspirado
Pokémon e o anel gravado "comprometa-se comigo" são alguns exemplos
reunidos na página CV - Originaux.
Mas, não basta ser incomum, precisa ser
eficaz. Segundo uma pesquisa produzida pelo próprio Ruel, dois em cada três
currículos não convencionais obtém uma entrevista e 44% destes candidatos
bem-sucedidos têm o currículo original como elemento decisivo em sua
contratação. Ou seja, a criatividade pode ser uma estratégia para atrair os
recrutadores que dedicam, em média, sete segundos para cada currículo.
Para saber mais sobre esse assunto, acesse o link: Site reúne currículos incomuns
e, algumas vezes, eficazes.
7 de nov. de 2014
Concurso Peixe Grande 2014
Este blog está inscrito no Concurso Peixe Grande 2014, promovido há 10 anos pela Arteccom e com credibilidade e reconhecimento internacional.
O objetivo desse concurso é premiar os melhores projetos desenvolvidos no país, visando destacar, anualmente, no mercado, as maiores agências, profissionais e blogs brasileiros, estimulando, assim, o desenvolvimento de grandes cases.
Se você acompanha e gosta deste blog, dê o seu voto, clicando no selo que está na lateral direita. É rápido, e fácil!
Muito obrigada!!!
6 de nov. de 2014
O que fazer com quem não quer fazer nada?
Hoje me deparei com a pergunta acima que estava como link na minha time line do LinkedIn. Fiquei curiosa e, claro, fui conferir. Trata-se de um artigo de José Luiz Tejon Megido publicado na revista Exame. Vale a leitura: O que fazer com quem não quer fazer nada?
31 de out. de 2014
A primeira vez a gente nunca esquece
Pela primeira vez estive num evento científico apresentando um artigo produzido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Pós-Graduação. Foi uma experiência incrível! Nervosismo, ansiedade, curiosidade... E vontade de repetir.
Não sei, não! Mas acho que a vida está, novamente, mudando as perguntas...
30 de out. de 2014
Quer encontrar um emprego? Que tal criar uma conta no TinderIn?!
Uma ótima ideia a ser implementada, testada e analisada. Acho que teria tudo para dar certo!
Vale a leitura: Recrutamento ideal seria mistura entre LinkedIn e Tinder
Vale a leitura: Recrutamento ideal seria mistura entre LinkedIn e Tinder
27 de out. de 2014
De volta e com várias "pulguinhas atrás da orelha"
Nossa, faz tempo que não passo por aqui. Depois que recebi o aceite para participar do XI Simpósio de Gestão e Tecnologia (SEGeT), concentrei minhas energias na preparação da apresentação oral e no controle da ansiedade. Afinal, era minha primeira participação em um evento científico.
Foi uma experiência muito enriquecedora. Especialmente agora, trabalhando no meio acadêmico. Confesso que o mundo corporativo ainda me atrai. Gosto da inovação, da competitividade, do dinamismo (e pressão) do dia a dia corporativo. Não que no ambiente acadêmico não tenha isso, mas é num nível diferente. É um mundo diferente.
Participando do SEGeT, assistindo a algumas apresentações voltadas para o tema Gestão do Conhecimento, voltei com várias "pulguinhas atrás da orelha": como gerir o conhecimento numa instituição que, em essência, deve promovê-lo? Como aproveitar e reter melhor o potencial dos alunos? Como lidar com o ego dos títulos no meio docente? E como reter toda a bagagem desse docente para o crescimento, inovação e competitividade da instituição de ensino?
Acho que estou começando a definir meu projeto de mestrado...
28 de ago. de 2014
Como recuperar arquivos que não aparecem no pendrive
O post de hoje não tem muito a ver com RH e, sim, com um problema corriqueiro desses tempos modernos: você tem um pendrive cheio de arquivos que valem ouro e, de uma hora para outra, eles "somem". Você sabe que eles continuam ali no pendrive, porque o espaço de ocupação dele continua cheio, porém, os arquivos não aparecem no computador.
Ainda hoje me vi numa situação dessas e, pesquisando na Internet, encontrei um comando que resolve tal problema. Segui os passos corretamente e, como num passe de mágica, os arquivos apareceram de novo. Ufa!
Então, segue o passo a passo "milagroso":
- Abra o Prompt de Comando (basta digitar esse nome em "pesquisar" no seu computador - XP, Windows7, Windows 8 etc.). Ao fazer isso vai abrir uma "janelinha preta".
- Verifique qual a unidade do seu pendrive. Para isso, vá em Meu computador e no disco local tem os símbolos C: e D: geralmente. No seu pendrive deve ter uma letra, que é que você vai digitar na "janelinha preta" que se abriu no passo 1. Por exemplo: E: (precisa colocar os dois pontos). Após digitar, clique na tecla Enter.
- Agora, digite os comandos que são: attrib -r -a -s -h /s /d
- Clique na tecla Enter.
Pronto, agora é só conferir os arquivos "ressuscitados" no seu pendrive.
27 de ago. de 2014
10 aplicativos para melhorar o aprendizado em sua empresa
iCases Ivey School:
A prestigiosa escola canadense de administração e negócios está oferecendo, na App Store, 500 estudos de casos em áreas como marketing, planejamento estratégico, finanças e inovação digital. No app, o usuário pode fazer download de um estudo de caso e descobrir, por exemplo, como o Facebook superou todas as fases de desenvolvimento até seu IPO ou, ainda, como uma petroleira como a British Petroleum lidou com a crise de vazamento de óleo no golfo do México, em 2012. Cada estudo custa 3,99 dólares e pode ser objeto de discussão e análise em workshops de treinamento executivo. A principal vantagem do app é poder escolher, entre centenas de estudos da escola canadense, análises que tenham a ver com as necessidades de treinamento e desafios da empresa onde você trabalha.
iOS. US$ 3.99.
Edmodo: Aplicativo desenhado para conectar pesquisadores em todo o mundo, permite a um time que está estudando, por exemplo, “tendências em segurança digital”, ou outro time focado em “melhores práticas de vigilância sanitária” se comunicarem, por meio de fóruns e chats, com outros estudantes que tenham interesse no mesmo assunto, em qualquer parte do mundo. A principal vantagem do app é permitir que grupos de treinamento em sua empresa tenham acesso, em tempo real, às discussões e pesquisas que profissionais nos EUA, Japão ou Noruega estejam executando. De acordo com os desenvolvedores do app, Edmodo é uma forma de “construção coletiva do conhecimento” e pode ser usado tanto por universidades como empresas e estudantes do ensino médio. iOS e Android. Gratuito.
Kindle: Você não tem o e-reader produzido pela Amazon, mas gostaria de consultar o acervo com oito milhões de obras disponíveis em suas dezenas de línguas? Dispositivos com Android ou iOS podem executar um app do Kindle para liberar o download daquele livro que ainda não chegou ao Brasil em papel ou sequer foi traduzido para o português. Na prática, o app é um atalho para a maior biblioteca de obras científicas, de entretenimento e ficção disponível no mundo ao alcance de um download. iOS e Android. Gratuito.
Ler mais rápido: Ler é um prazer, mas também pode ser uma obrigação. Para o segundo caso, em que colaboradores precisam desenvolver a habilidade de analisar grandes volumes de relatórios e extrair dados em meio a textos longos, este app promete acelerar a forma como lemos e captamos as informações relevantes. Disponível em nove idiomas, incluindo o português para brasileiros, a aplicação reúne 22 exercícios que auxiliam os usuários a melhorar a habilidade de compreender uma ideia a partir de fragmentos de textos e eliminar partes da leitura consideradas não essenciais para o objetivo de cada trabalho. De acordo com seus desenvolvedores, o app treina também a concentração dos leitores e sua memória, evitando a perda de tempo quando temos, por exemplo, de reler um trecho de relatório porque não recordamos ou não compreendemos sua mensagem com clareza. iOS e Android. Gratuito.
Learn Excel Offline ou Excel Tutorials: Precisa criar aquele gráfico para uma apresentação e não sabe como? Planilhar os custos de seu projeto não ficaria mais fácil com o uso do Excel? Para quem ainda não domina a planilha de cálculo da Microsoft, estes dois apps, o primeiro criado para Android e o segundo desenvolvido para iOS, reúnem as principais lições para organizar tabelas de cálculos, gerar gráficos a partir de relatórios numéricos ou, ainda, processar grandes volumes de informações que precisam ser somadas, fracionadas ou divididas. Gratuitos, os apps apresentam tutoriais simples para as principais funções do Excel desde a versão 2007 até a 360, disponível no pacote Office 360 que pode, inclusive, ser instalada em dispositivos móveis, como iPad ou tablets Android além, é claro, dos smartphones com Windows Phone e tablets com Windows 8. iOS e Android.
Horário Escolar: Quem precisa equilibrar as obrigações como estudante com as tarefas do trabalho, compromissos com a família e cuidados com a saúde vai se beneficiar do Horário Escolar, app desenvolvido para organizar a agenda de pessoas ocupadas que precisam separar um momento no dia para estudar. O app permite fazer anotações sobre datas em que você deve comparecer ao curso de idioma, à aula da pós ou, ainda, àquele treinamento corporativo. Integrado à agenda do usuário, o app emite alertas antes das aulas, lembra o estudante de fazer lições e gera estatísticas sobre o aproveitamento em cada aula, registrando os números de faltas, trabalhos entregues e tarefas por realizar. O app não estuda por você, mas te ajuda a organizar seu tempo para que os estudos não fiquem de lado em meio à correria do dia a dia. Gratuito. Android.
Project Planning Pro: Este aplicativo, disponível para iPad e iPhone, é um consagrado gestor de projetos com mais de 5 milhões de downloads pelo mundo. O software reúne as principais etapas de um projeto, como definir seu conceito, recursos necessários, custos, priorização de tarefas e distribuição de atividades entre vários colaboradores de um grupo. Simples e fácil de usar, o app pode ser utilizado para planejar e gerenciar praticamente qualquer tipo de projeto, desde a concepção e produção de um novo produto até um pequeno evento ou campanha de marketing. Em muitas empresas, o app é usado como forma virtual de treinar futuros gestores, fazendo-os cumprir etapas de planejamento no app sem, necessariamente, realizá-las na prática. As etapas planejadas no app podem, depois, ser compartilhadas com um especialista em gestão para sessões de coaching. iOS. US$ 19.90.
iStudiez Pro: Desenvolvido exclusivamente para os dispositivos da Apple, este app é particularmente útil para quem faz um curso regular, como uma pós-graduação, MBA ou treinamento corporativo de longa duração. Afinal, o software oferece uma solução completa para fazer anotações de aulas, registrar contatos de professores, notas, marcar nomes de livros a consultar e postar datas para a entrega de trabalhos ou apresentações. Uma das vantagens do app é enviar avisos, por meio do sistema “Push Notification”, das datas de provas, palestras e compromissos educacionais importantes. Como o aplicativo reúne todas suas informações de estudos em uma só plataforma, que pode ser sincronizada na nuvem, o estudante terá ganhos de produtividade para aprender mais em menos tempo, seja quando estiver com seu smartphone em mãos, tablet ou notebook. iOS. US$ 0.99.
Duolinguo: Este aplicativo se propõe a resolver um problema muito comum nas empresas: colaboradores que não dominam com fluência idiomas estrangeiros usados em seu dia a dia de trabalho, como inglês e espanhol. O app permite que o usuário utilize seu smartphone ou tablet para cumprir listas de exercícios e testes de conhecimento de idiomas estrangeiros, melhorando seu vocabulário, pronúncia e escrita em línguas estrangeiras. A aplicação tem ainda um mecanismo de tradução colaborativa, em que nativos de idiomas estrangeiros traduzem textos para terceiros, o que pode ajudar na elaboração de documentos em outras línguas. iOS e Android. Gratuito.
Yammer: Apelidado de “Twitter do mundo corporativo”, o Yammer é uma plataforma desenhada para melhorar a colaboração entre os funcionários de uma empresa e disseminar o conhecimento corporativo por toda organização. Como sugere seu apelido, a aplicação atua como uma espécie de “microblog”, em que cada usuário posta os projetos em que está trabalhando, as tarefas realizadas e os resultados obtidos. Como todos seguem seus pares e lideranças, a consulta diária à timeline do Yammer permite que todos os funcionários de uma empresa ou time fiquem inteirados sobre o que colegas de diferentes departamentos estão fazendo e, eventualmente, os ajudem com sugestões e informações de suas áreas de atuação. iOS, Android e Windows Phone - Gratuito.
Fonte: Revista Melhor, ano 22, nº 320, julho, 2014.
20 de ago. de 2014
18 de ago. de 2014
14 de ago. de 2014
Google Sala de Aula: testado e aprovado por mais de 100 mil educadores
Desde que foi apresentado, em maio deste ano, o Google Sala de Aula foi testado por mais de 100 mil educadores de mais de 45 países. Esta semana, a plataforma foi disponibilizada para qualquer pessoa que tenha uma conta do Google Apps for Education. Uma das primeiras escolas a utilizar o Google Sala de Aula foi a Fontbonne Hall Academy, localizada no Brooklyn, em Nova York.
Na página do Google for Education encontra-se a seguinte descrição:
O Google Sala de aula, desenvolvido para ajudar os professores a criar e receber tarefas sem usar papel, inclui recursos que poupam tempo, como a possibilidade de fazer uma cópia de um Documento Google automaticamente para cada aluno. Ele também cria pastas do Google Drive automaticamente para cada tarefa e cada aluno, ajudando na organização.
Os alunos podem ver as tarefas que precisam ser feitas na página "Tarefas" e começar a trabalhar com apenas um clique. Os professores veem rapidamente quem concluiu a tarefa e dão feedback direto e em tempo real a partir do Google Sala de aula.
Aí está mais uma ferramenta inovadora para o ensino no Brasil.
Fonte: Blog do Google Brasil
12 de ago. de 2014
Como desenvolver o relacionamento interpessoal na era da comunicação digital
O Brasil é o país que passa mais tempo online. Segundo uma pesquisa do grupo espanhol Telefónica, que entrevistou 12.171 jovens entre 18 e 30 anos de 27 países, o brasileiro fica ligado na rede aproximadamente 7 horas por dia, 1 hora a mais do que a média mundial.
Essa conexão toda significa muitas conversas por escrito — em e-mails, SMS e vários comunicadores instantâneos, como Hangouts, WhatsApp e Skype. Profissionais com menos de 30 anos, que cresceram habituados ao conforto de se comunicar por aparelhos, têm trazido um novo problema para o trabalho: a relutância em falar pessoalmente. “Eles não têm facilidade para resolver conflitos e definir pontos de vista”, diz Renata Magliocca, gerente de inovação da Cia de Talentos, empresa especializada em recrutamento e seleção de trainees, de São Paulo. “Em uma conversa cara a cara, não podem editar o que dizem.”
Nos Estados Unidos, os profissionais mais novos receberam o apelido de geração texting, uma referência ao hábito de mandar mensagens de texto. A questão vem prejudicando a carreira de muita gente. “Nós sentimos um declínio no nível de português durante alguns processos de seleção, com abuso de abreviações e gírias de internet”, afirma Juliana Cerutti, responsável pela atração e recrutamento da Unimed, unidade Vale do Taquari e Rio Pardo, no Rio Grande do Sul.
A dificuldade em se desligar dos meios digitais vai além da linguagem. Vários jovens passam a restringir ao mundo virtual toda forma de comunicação com os colegas e superiores. De acordo com um levantamento da Lab42, empresa americana de pesquisas do mercado digital, 71% das pessoas entre 13 e 21 anos preferem enviar mensagens em vez de realizar ligações para se comunicar.
É o que acontece com a redatora Ludmila Maia, de 27 anos, que trabalha na agência de publicidade Remix, de São Paulo. “Eu tenho boas ideias quando estou escrevendo, pois consigo organizar melhor meu pensamento”, diz Ludmila, que admite ser introspectiva e ter uma aversão natural à comunicação oral. Atender o telefone é quase impensável para ela. “Parece que todo mundo está prestando atenção em mim. Fico nervosa, acabo me atrapalhando e prejudico o desenvolvimento de meu raciocínio”, afirma.
Para o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependência de Internet do Hospital das Clínicas de São Paulo, esse comportamento é algo que ocorre com frequência e não afeta só os jovens. “Os mais tímidos usam a tecnologia para compensar essa limitação pessoal”, diz Cristiano. À medida que o comportamento se repete, o cérebro associa a situação a uma sensação de bem-estar. “Isso gera um vício comportamental”, diz o psicólogo.
A preferência por construir relações sem contato pessoal pode ser muito prejudicial ao longo da carreira. Mesmo que seja uma profissão mais técnica, desenvolver a habilidade de se relacionar é importante em várias atividades. O contato pessoal deixa reuniões, negociações e momentos de networking mais enriquecedores do que a comunicação por meios eletrônicos. Ao não praticar a conversa franca e cara a cara, o profissional não aperfeiçoa a capacidade de organizar frases longas, de abordar pessoas e de cultivar a empatia durante um contato. Com o tempo, a habilidade de liderança pode ser questionada.
“Um gestor tem de conseguir motivar, resolver conflitos e identificar talentos, e isso requer uma aptidão para se relacionar que vai além do mundo digital”, diz Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, empresa de recrutamento e seleção de São Paulo.
Ser alguém que se relaciona bem é, também, uma qualidade estratégica nos dias de hoje. “O mercado está mudando cada vez mais rápido e, se você não está em contato com as pessoas, perde a visão estratégica, porque não consegue entender as necessidades e as vontades mutantes de seu público, que se alteram constantemente”, diz Eline.
A saída para superar um mau hábito é enfrentá-lo. Isso não significa abandonar completamente as mensagens escritas, apenas aprender a identificar que tipo de comunicação é mais indicado para cada situação. “Maturidade é decidir fazer coisas que não são confortáveis”, diz o coach Silvio Celestino, de São Paulo.“Os aplicativos devem ser aliados, e não muletas.”
Viver em sociedade pressupõe se relacionar a todo momento com pessoas dos mais variados comportamentos. Embora seja algo difícil, que cobra de todos nós uma capacidade de dominar as próprias emoções, é necessário se forçar a sair dos limites seguros que a tecnologia nos propõe e “falar na cara” — no bom sentido.
Fonte: Revista Você S/A
8 de ago. de 2014
Dez sinais indicam que você ainda não tem preparo para ser chefe
1. Só está de olho nos benefícios
2. Não tem controle sobre as emoções quando algo não sai conforme o planejado
3. Tem medo de falar em público
4. Incomoda-se quando os colegas se destacam, pois tem medo de ser superado
5. Não equilibra os planos pessoal e profissional
6. Não sabe delegar
7. Não gosta de trabalhar em equipe
8. Quer a promoção para se vingar de alguém
9. Não tem maturidade
10. Não presta atenção no que as pessoas falam
Além do salário maior, suas motivações na hora de batalhar por uma promoção são conseguir uma sala própria com banheiro privativo, ter um carro disponível para compromissos de trabalho e conquistar o direito de usufruir do estacionamento da empresa? Se a lista consistir apenas de itens do tipo, está na hora de repensar sua ambição. As recompensas materiais são importantes, é claro, mas não devem ser a única razão para alguém almejar um cargo melhor.
2. Não tem controle sobre as emoções quando algo não sai conforme o planejado
Segundo a coach especialista em ambiente organizacional Priscila Bellizzi, do Rio de Janeiro (RJ), o controle emocional é um dos fatores mais observados em um processo de promoção, já que um chefe precisa saber lidar com suas emoções e com as emoções dos outros. "Quem costuma gritar, impor ideias, corrigir colegas com o intuito de depreciá-los, criticar a experiência ou opiniões propostas certamente terá dificuldade em conquistar a confiança da equipe", diz Priscila. O mesmo vale para pessoas que se irritam ou se desesperam com facilidade diante de problemas. "Tais atitudes transmitem falta de credibilidade e desequilíbrio emocional. Se um chefe age assim numa situação crítica, os funcionários se sentem sem direção, pois não tem com quem contar", completa a coach.
3. Tem medo de falar em público
Seja ministrar uma palestra em um congresso internacional, apresentar um novo projeto para o presidente da empresa ou conduzir uma reunião para uma equipe recém-chegada, não importa. Se você sonha com novos horizontes profissionais, comece desde já a treinar a comunicação – nem que para isso tenha de fazer um curso específico.
4. Incomoda-se quando os colegas se destacam, pois tem medo de ser superado
"Isso sinaliza insegurança e falta de maturidade para entender, inclusive, que um bom trabalho em equipe faz com que todos tenham sucesso", declara Miriam Sion Adissi, sócia-fundadora da MSA Recursos Humanos, com unidades em São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Outra razão por trás desse desconforto, segundo a coordenadora do Ibmec Carreiras, Fernanda Schroder Gonçalves, é a negligência com a própria trajetória profissional. O medo de parecer incompetente diante de outros colegas pode ser uma insegurança do funcionário sobre suas qualificações.
5. Não equilibra os planos pessoal e profissional
Para Miriam, da MSA Recursos Humanos, a busca do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é um dos maiores desafios dos chefes. "Afinal, o exemplo a ser dado na relação interpessoal com todos é demonstrar o quanto preza pelo balanceamento de sua vida. Não basta ser apenas profissional para ser um bom chefe. O importante é sempre buscar o meio termo, demonstrando que tanto sua vida profissional como a pessoal são fundamentais para que desempenhe bem suas tarefas e responsabilidades", comenta.
6. Não sabe delegar
Um bom chefe mostra resultados através das pessoas, de acordo com a psicóloga Eline Rasera. "Dessa forma, ele ensina e desenvolve a equipe para poder se ocupar com atividades mais estratégicas", conta. O profissional que considera uma perda de tempo delegar tarefas e/ou acredita que consegue fazer tudo mais rápido e sozinho, provavelmente, não vai conseguir assumir uma posição de liderança. "Os chefes precisam confiar na sua equipe, pois o seu resultado será a soma do bom desempenho de todos os que ele lidera. Uma das desvantagens de ser um chefe centralizador é que a empresa deixa de inovar, pois ensinar a equipe a participar mais dos processos pode gerar novas soluções", fala Fernanda, do Ibmec Carreiras.
7. Não gosta de trabalhar em equipe
Nem sempre é fácil trabalhar em conjunto, mas isso é extremamente necessário para atingir bons resultados na maior parte das empresas. Se você tem dificuldade de dividir tarefas, deve rever com urgência o próprio comportamento. "Ter bom relacionamento com os colegas, saber ouvir, opinar e discutir ideias são importantes características de quem quer uma promoção. Ainda que surjam conflitos, várias cabeças pensam melhor do que uma", afirma Fernanda. "É impossível imaginar um chefe com dificuldades para dividir responsabilidades, lidar com diversidades e, principalmente, construir e realizar através de pessoas", fala Eline.
8. Quer a promoção para se vingar de alguém
Se você gasta tempo e energia cultivando essa ideia, mesmo que em segredo, está mais do que óbvio que não tem competência nem habilidades interpessoais para um cargo de maior calibre. "Numa situação assim, está em jogo o caráter. Com essa característica, além de perder credibilidade, o candidato a chefe perde, também, a visão sistêmica", diz Eline. Pensar em subir na carreira apenas para pisar em alguém com quem teve atritos na empresa pode lhe custar o respeito dos funcionários e até de outros chefes, que certamente não enxergarão com bons olhos suas tendências para confundir questões pessoais e profissionais.
9. Não tem maturidade
Para Eline Rasera, atitudes infantis como ficar sem conversar com algum colega por conta de divergências, tecer comentários desagradáveis ou indiscretos, querer chamar a atenção dos chefes em reuniões, fazer brincadeiras fora de hora, entre outras, demonstram falta de maturidade e de postura. "São ações que comprometem toda a imagem da equipe e podem gerar falta de confiança e segurança entre seus membros e até em quem enxerga a situação de fora", fala Eline.
10. Não presta atenção no que as pessoas falam
Saber ouvir – colegas, chefes, gente de outros departamentos, clientes – é uma das principais habilidades de um chefe, pois é através da escuta que se pode identificar necessidades e gerar empatia. "Assumir um novo estágio na carreira significa saber lidar com pessoas e com a subjetividade e complexidade humana. É preciso desenvolver e aplicar habilidades comportamentais que permitem negociar, mediar relações e saber tomar decisões", comenta Tali Alkalay Brenman, fundadora da Etz Coaching e Orientação de Carreira, de São Paulo (SP).
Fonte: Uol Mulher
6 de ago. de 2014
O RH e seus pecados
A tirinha acima representa bem o processo de recrutamento e seleção em Vitória-ES. Cansei de receber a mensagem "você não se encaixa...", isso quando recebia retorno, porque na maioria das vezes sequer tinha retorno das empresas.
Outra situação lamentável foi quando contratei o serviço de headhunter e ele sempre me avisava quando enviava meu currículo para alguma empresa (o serviço dele se restringia apenas a isso...). Em quatro meses ele enviou apenas 3 currículos! E, para uma das empresas que ele enviou, eu também enviei. Minha surpresa foi, no momento da entrevista nesta tal empresa, saber que a pessoa não tinha recebido e-mail algum do headhunter, apenas o meu. E, quando fui contratada por essa empresa, o headhunter ainda quis cobrar pelo serviço que ele tinha feito (?). Ainda hoje me pergunto se as empresas para as quais o headhunter disse que enviou meu currículo o receberam, de fato. Nunca tive retorno dessas empresas e muito menos do headhunter.
Esse é um pequeno cenário do mercado de RH em Vitória. Sem inovação, sem surpresas. Apenas encaixando pessoas nas formas que já existem. E não o contrário.
30 de jul. de 2014
14 estatísticas sobre o mercado de e-learning em 2014
Estatísticas e estudos apontam que o mercado de e-learning continua crescendo a passos largos em todo o mundo, inclusive no Brasil. A tendência de crescimento na adoção de soluções tecnológicas para suportar iniciativas para o desenvolvimento de pessoas pode ser percebida por meio de pesquisas que a evidenciam.
O infográfico abaixo apresenta 14 estatísticas que reforçam esta tendência em todo o mundo. Trata-se de um resumo que reúne constatações obtidas em diferentes pesquisas. Clique sobre a imagem para ampliar.
Fonte: Clarity Solutions
28 de jul. de 2014
Matrículas em cursos a distância crescem 50% em um ano
Reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo, veiculada nesta segunda-feira (28/07), revela o crescimento de matrículas em cursos a distância no Brasil. Pelos dados do Censo de 2012, já são quase seis milhões de estudantes nesse tipo de curso. Em um ano, houve um aumento de mais de 50% nas matrículas.
De acordo com uma pesquisa sobre educação a distância, que ouviu mais de duas mil pessoas em 143 municípios, 79% aprovaram o ensino como solução para levar educação a mais pessoas. Seis por cento fizeram um curso à distância e desses, 17% já tinham uma faculdade. A flexibilidade de horário e o preço mais em conta foram os principais motivos para a escolha do curso.
Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Ensino a Distância mostra que os cursos mais procurados são os de pós-graduação (53%), seguido dos de nível médio profissionalizante (32%) e os de graduação (26%). Já as áreas mais buscadas são ciências sociais e educação. As mulheres são maioria nos cursos à distância (51%), metade dos estudantes tem entre 18 e 30 anos e 85% dizem conciliar o estudo com o trabalho.
A reportagem na íntegra pode ser conferida no link: http://glo.bo/1pm9phB. Destaque especial para o vídeo com os comentários de Carlos Longo, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância.
Fonte: Sala de Emprego, Jornal Hoje
25 de jul. de 2014
24 de jul. de 2014
Doutores de perto, calouros de longe
No post anterior comentei sobre o nível de conhecimento e educação dos alunos que ingressam nas faculdades. Hoje, acho pertinente comentar sobre os professores que assumiram o desafio de lecionar a distância. Boa parte com titulação de doutorado e anos de experiência em sala de aula, frente a frente com alunos. Toda essa experiência parece não fazer sentido quando a modalidade é a distância. Como ouvi de uma professora uma vez: "sinto-me uma secretária respondendo e-mails de alunos".
Após esse primeiro semestre de implementação da modalidade EAD na faculdade, ficam os "traumas" do processo de mudança de cultura, os quais, quem é do RH, conhece bem. Agora, o estágio é aquele em que ou vamos em frente, rompendo as barreiras e dificuldades, ou pulamos fora.
Ficam os desafios:
- Como exercer o processo de ensino-aprendizagem de forma efetiva na modalidade a distância?
- Como fazer o aluno interagir, participar, ser mais proativo no processo de ensino-aprendizagem?
- Como o professor constrói uma relação mais próxima com o aluno, mesmo sendo a distância?
- Como desconstruir a imagem do professor que só avalia (ou pune) os alunos, sem se "importar" com eles?
Ficam as certezas:
- Professor de EAD precisa ser organizado e disciplinado.
- Dar aula a distância não é, definitivamente, a mesma coisa que dar aula presencial.
- Para ser professor de EAD é preciso querer e gostar disso.
- A tecnologia nem sempre é a nosso favor.
- Toda a instituição precisa estar envolvida no projeto.
E fica, também, minha opinião: o mundo acadêmico precisa inovar, romper as tradições de aulas expositivas (e cansativas), deixar de preparar o aluno apenas para fazer um trabalho de conclusão de curso livre de plágios e prepará-lo, de fato, para o mercado de trabalho. Isso pode ser feito também na modalidade a distância. Aliás, esse já um caminho para inovação. Só precisa investir e acreditar mais nisso.
22 de jul. de 2014
Todos os santos do RH, rogai por essa geração!
Em fevereiro deste ano aceitei o desafio de trabalhar como analista de tecnologia educacional em uma faculdade de Vitória (ES). Na prática, isso envolve a gestão do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde está todo o conteúdo das disciplinas semipresenciais da instituição de ensino superior. Lido com os dois lados do processo de ensino-aprendizagem: professores e alunos. Quando comecei, achei que seria tranquilo. Afinal, implementei e geri, durante quatro anos, um programa de capacitação a distância de uma empresa de Engenharia de São Paulo. E mais: trabalhar com Ensino a Distância (EAD) é algo que gosto e admiro, pois vejo aí um dos caminhos para uma educação mais eficiente.
Mas, a experiência tem sido bastante diferente da anterior. O que mais me chama a atenção, agora, é o nível de conhecimento e educação dos alunos que ingressam nas faculdades hoje em dia: baixíssimo! Outro dia estava bem atarefada, conferindo o lançamento das notas dos alunos e quando fui olhar a caixa de e-mails de suporte técnico tinha o de uma aluna "desesperada" para resolver o seu problema. Acho normal e válido um aluno se preocupar com o andamento das atividades da disciplina, especialmente em fim de semestre e período de renovação de matrícula. Entendo que essa geração é tomada pela ansiedade do "tudo ao mesmo tempo agora". Mas, o maior mal dessa geração, acredito, é a falta de educação e o egoísmo. Essa tal aluna "desesperada" mandou uns quatro e-mail, um atrás do outro, num tom de "favor ver isso", "favor consertar isso", até que o último estava todo em caixa alta e mostrando-se indignada porque o problema dela não foi resolvido no tempo dela. E só porque o mundo não girou em torno dela, achou-se no direito de faltar com o respeito, se é que essa aluna sabe o que quer dizer isso.
Confesso que passei um tempo assimilando aquela atitude. Fui conferir suas notas e ela tinha reprovada em três das cinco disciplinas do período. Em minha resposta ao problema dela fiz questão de colocar limites e destacar as faltas de respeito e de educação e a atitude egocêntrica da aluna. Mas, para minha surpresa, a aluna respondeu mais mal criadamente ainda! Em resumo ela diz que "paga" para eu servi-la no tempo dela e do jeito dela. E nem vou mencionar os erros de português desses e-mails, pois aí ficaria mais constrangida ainda! O que me assusta é saber que essa aluna, cursando Fisioterapia, estará no mercado de trabalho daqui há alguns anos.
Meu Deus, Minha Nossa Senhora da Santa Gramática, Minha Nossa Senhora da Boa Educação... Enfim, todos os santos do RH, rogai por essa geração!
21 de jul. de 2014
Geração (des) preparada
Gosto muito deste artigo da Eliane Brum: Meu filho, você não merece nada. Ele foi publicado na Revista Época em 2011 e vira e volta releio, porque o texto continua válido para os dias de hoje. Vale a leitura, ou releitura!
18 de jul. de 2014
Por que sair da zona de conforto?
O cinegrafista Kamal Burri, em artigo publicado no Lifehack, motiva as pessoas que querem buscar aquilo que realmente amam, mas desistem por medo de saírem de suas zonas de conforto. Segundo ele, sete razões podem ajudar você a criar coragem de batalhar por seus objetivos e não viver mais com arrependimentos:
1 - O futuro não é óbvio.
O futuro não apresenta nenhuma segurança ou obviedade se você está em sua zona de conforto. Mudanças sempre irão acontecer na vida e, caso haja resistência a elas, você sempre irá sair perdendo. Como escreveu Charles Darwin em "A Origem das Espécies", a sobrevivência é do mais adaptados, não do mais forte.
2 - Mente vazia, oficina do diabo.
Viver dentro da zona de conforto pode dar a sensação de segurança no começo, mas em um determinado momento você vai começar a se odiar devida à inatividade. Ninguém quer viver uma vida chata. Viva sabendo que não tem nenhum arrependimento ou vergonha: nada pior do que odiar a si mesmo sabendo que pode fazer algo para mudar.
3 - A jornada vale a pena.
A jornada fora da caverna do conforto oferece desafios. Não vai ser fácil, mas pode valer a pena. Tudo que encontrar no caminho vai fazer você mais forte e capaz de lutar diante das incertezas da vida. No fim das contas, não é sempre sobre aonde se quer chegar: a jornada também é importante.
4 - Você pode achar o tesouro no fim do arco-íris.
O tesouro pode ser qualquer coisa que você imaginar. Suas paixões podem florescer, mudar, reaparecer. A história é cheia de heróis que desafiaram o conforto e acharam sua grande recompensa. Não se preocupe: viva pelo que acredita, não pelo que está enxergando à sua frente.
5 - Você irá crescer como pessoa.
A jornada para sair da zona de conforto dá a chance de crescer espiritualmente e mentalmente. Não espere que o mundo mude e leve você junto para a mudança. A vida é cheia de paradoxos: você só irá entendê-los se crescer e mudar junto da maré, ou então ficará perdido e será engolido pelo universo.
6 - Você irá descobrir o propósito da sua vida.
O nosso maior propósito não é definido pelo destino: tem que ser descoberto por você mesmo. Só é possível descobrir esse propósito saindo da zona de conforto, pois descobertas só acontecerão durante sua jornada. Os labirintos não irão sumir sozinhos, você precisa sair deles.
7 - Você conseguirá descansar.
Poder descansar nada mais é que alcançar um estágio em que você superou todos os testes em sua jornada. Medo e ganância são provações para poder respirar em paz, aliviado. Assim como no Nirvana, presente na religião budista, o estado mental verdadeiro e transcendental será a fonte enterna de felicidade que você passou a vida inteira procurando.
Fonte: Administradores.com
9 de jul. de 2014
Alemanha x Brasil: 171?
Alemanha x Brasil: 7 x 1.
Um jogo para nunca mais ser esquecido.
Um 7 x 1 que traz uma grande lição. E merece uma reflexão.
Um 7 x 1. Ou 171?
171 do Código Penal: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
171 da Lei de Gerson, da vantagem chula, da ética porca, da corrupção em septicemia.
171 do Bolsa Família, que dá o peixe sem ensinar a pescar, que esmorece e invalida, estimula o parasita.
171 do “Tamo Junto” ou do “Eh Nóis”, que envergonha a língua, ofende a educação, promove o protagonismo fútil, a cultura paparazzi, os trejeitos vileiros e as hashtags passageiras.
171 de um projeto de país, que sequer teve seleção pronta para a Copa.
171 dos estádios superfaturados, dos aeroportos de camping , das obras de infraestrutura e dos PACs inacabados, todos apresentados para o mundo em fratura exposta e ao vivo, de forma definitiva e vergonhosa.
171 da alegria passageira, do Carnaval que tenta apagar a memória, do resultado do futebol que desvia a atenção do projeto de um país que não saiu do papel, cujo orçamento se esvai para o bolso de políticos inescrupulosos.
171 do imposto abusivo, pago pelas empresas e pelos brasileiros, que não tem estradas, nem escolas, nem hospitais e nem segurança.
171 do escape fácil, do querer secar a Argentina, da tentativa de ignorar o defunto que jaz no meio do campo ou da rua, em Brasília ou na esperança ingênua de um futuro melhor.
171 dos políticos que pseudo representam o povo, trabalhando somente em interesse de seus partidos, projetos pessoais, contas na Suíça ou esquemas milionários.
171 da Presidente, dos Senadores, dos Deputados, dos Governadores, dos Prefeitos, dos Vereadores.
171 da alegria passageira, do Carnaval que tenta apagar a memória, do resultado do futebol que desvia a atenção do projeto de um país que não saiu do papel, cujo orçamento se esvai para o bolso de políticos inescrupulosos.
171 do imposto abusivo, pago pelas empresas e pelos brasileiros, que não tem estradas, nem escolas, nem hospitais e nem segurança.
171 do escape fácil, do querer secar a Argentina, da tentativa de ignorar o defunto que jaz no meio do campo ou da rua, em Brasília ou na esperança ingênua de um futuro melhor.
171 dos políticos que pseudo representam o povo, trabalhando somente em interesse de seus partidos, projetos pessoais, contas na Suíça ou esquemas milionários.
171 da Presidente, dos Senadores, dos Deputados, dos Governadores, dos Prefeitos, dos Vereadores.
Alemanha x Brasil: um 7×1 para aprendermos.
Uma derrota que é do time de jogadores, do Felipão, dos brasileiros e de todo o Brasil.
Mas que traz lições inquestionáveis, para uma nação, para uma empresa, para uma equipe ou para uma carreira profissional. Desde o básico do “Planejar”, passando pelo “Desenvolver planos de contingência”, até o “Treinar, ensaiar e se preparar de forma exaustiva”. Não esquecendo do “Fazer da forma correta, ética”, ou do “Ter foco”, ou do “Não se deixar levar pelo momento”. E também o “Fortalecer o coletivo”, o “Respeitar os concorrentes” ou o “Saber reagir de forma rápida e cirúrgica”.
Mas, mais, muito mais do que isso, uma derrota que estapeia na cara de todos nós: precisamos estudar e trabalhar muito para sermos dignos do sucesso, da vitória, do merecimento. De novo, isso vale para uma carreira, um projeto profissional, a organização de uma Copa do Mundo ou a construção de um país.
E com um detalhe central: não existe espaço para highlanders, Sassás Mutema ou Salvadores da Pátria. Não é um Neymar, um Lula, uma Dilma ou um Felipão que podem salvar o país. Quem pode salvar o Brasil somos nós, brasileiros.
Para isso, precisamos estudar, trabalhar, produzir e saber votar.
Basta de 171. O jogo está apenas começando.
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Texto de André Caldeira. Criador e diretor geral da PROPOSITO, empresa de executive search, consultoria e equilíbrio entre trabalho e stress. Consultor, autor e palestrante sobre carreiras e stress.
Fonte: Revista Exame.com
3 de jul. de 2014
2 de jul. de 2014
1 de jul. de 2014
Cultura organizacional
De acordo com Robert E. Quinn e Kim S. Cameron, professores da University of Michigan, há quatro tipos de cultura organizacional. Descubra qual é a cultura da sua empresa, segundo esses autores: Qual é a cultura da sua empresa?
Fonte: Revista HSM Management, edição 105.
11 de jun. de 2014
10 de jun. de 2014
Saber ouvir
"Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado."
Millôr Fernandes
9 de jun. de 2014
6 de jun. de 2014
5 de jun. de 2014
Líderes que inspiram
Pesquisa realizada este ano com 4.599 executivos mostra que as cinco principais características que não podem faltar em um líder empresarial no Brasil são: inspirar e motivar pessoas (64%); coerência entre fala e ação (54%); desenvolver outras pessoas (46%); alta integridade e honestidade (39%); e capacidade de colaborar e trabalhar em equipe (38%). Saiba mais sobre esses resultados na reportagem publicada na edição 105 da Revista HSM Management: Líderes que inspiram nossos executivos.
4 de jun. de 2014
3 de jun. de 2014
As melhores empresas para se trabalhar na América Latina
A Edição 104 da Revista HSM Management traz a seleção das 100 melhores empresas para se trabalhar na América Latina em 2014, segundo pesquisa feita pela firma de consultoria Great Place to Work (GPTW). Confira aqui.
2 de jun. de 2014
Case Bradesco: universidade corporativa
A edição 104 da Revista HSM Management mostra como o Banco Bradesco inovou no desenho de trilhas de desenvolvimento de colaboradores, transformando o treinamento e o desenvolvimento tradicionais em universidade corporativa. Vale a pena conferir: Universidade Bradesco reforça o RH estratégico.
30 de mai. de 2014
Empresas precisam engajar funcionários
Profissionais de recursos humanos e presidentes acreditam que engajar os funcionários é o melhor caminho para conseguir bons resultados em uma empresa. É o que mostra uma pesquisa da Michael Page, que ouviu mais de 400 pessoas, no início deste mês de maio.
Segundo o estudo, 30% dos trabalhadores de RH e 41% dos CEOs apontaram o engajamento como a principal ferramenta que uma companhia deve usar.
Em seguida, vêm a remuneração e a gestão de talentos, citadas por 21% e 20% dos executivos de recursos humanos, respectivamente, e por 24% e 23% dos presidentes.
Reforçar a sua imagem de boa empregadora (employer branding) também foi apontada por 17% dos profissionais de RH e 6% dos CEOs como uma das melhores práticas de administração.
Os treinamentos aparecem por último, lembrados por 12% do pessoal de recursos humanos e 6% dos presidentes.
Ainda de acordo com o material, para quem comanda as áreas de recursos humanos de uma companhia, o principal desafio (apontado por 22%) são o treinamento e a gestão do conhecimento.
Reter os funcionários e remunerá-los de forma justa fica em segundo lugar, citados por 20% e 19% dos respondentes, respectivamente.
Em seguida, eles apontam a transformação cultural e desenvolvimento de liderança (16%), a atração de talentos (13%) e o coaching (10%) como preocupações para o setor.
Fonte: Revista Exame
29 de mai. de 2014
Liderança Coaching: Repensando o poder nas organizações
Grandes empresas no Brasil estão atualmente investindo alto no desenvolvimento de seus líderes com foco em competências Coaching. E a pergunta mais comum a se fazer é: Por quê?
Fazendo uma rápida retrospectiva sobre os modelos de gestão, observamos que ao longo de muitas décadas, passando pelas abordagens clássicas da Administração pressupostas por Taylor, Ford e Fayol, até os novos modelos de liderança situacional, o grande objetivo sempre foi obter o máximo de eficiência e eficácia, transformando objetivos em resultados.
As abordagens clássicas de Taylor e Fayol estabeleceram o fio condutor dos modelos de gestão organizacional permeada por princípios de divisão do trabalho, hierarquia, padronização de procedimentos, especialização, autoridade, entre outros ainda presentes em todos os modelos estruturais das organizações de hoje.
A efetivação dessas ações requer quatro componentes essenciais: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Estas chamadas funções administrativas constituem o método racional para obtenção dos melhores resultados, utilizando-se aí dos métodos e técnicas necessários para a aferição dos níveis de produção e produtividade. Dessa forma o trabalho é idealizado, pensado e organizado racionalmente no nível de direção das empresas, para que no nível operacional sua execução possa refletir em ganhos de produtividade, eficiência e eficácia.
Com o passar do tempo, uma série de novas abordagens foram surgindo, entre elas a abordagem sistêmica que possibilitaria um novo olhar para a complexidade do mundo; o empowerment, que defende maior poder as pessoas, aos grupos e as sociedades; o fenômeno da globalização que trouxe uma série de mudanças e transformações nas estruturas organizacionais, até chegarmos aos dias atuais, em um mundo cada vez mais complexo, mais incerto, mais interligado e, sobretudo, mais conectado.
Contemporaneamente, o que se busca em termos de teoria das organizações é uma constante quebra de paradigmas, por conta da própria reestruturação produtiva e acirrada competitividade, a exigir dos administradores, visão sistêmica do todo organizacional, senso crítico e flexibilidade. Nesse sentido, as organizações precisam de líderes que saibam produzir riquezas e mobilizar pessoas em um ambiente de hipermudanças. Para prosperarem nesse cenário, os líderes precisam transformar seu modo de pensar, sentir e agir diante do mundo.
Decorre daí a perspectiva de se trabalhar com pessoas de modo a torná-las mais competentes e mais realizadas por meio de métodos e técnicas de liderança Coaching, cujo princípio se desenvolve a partir da oportunidade que se dá às pessoas de se comprometerem com os resultados pretendidos.
As empresas estão se despertando para isso ancoradas nos resultados obtidos através do Coaching. Elas estão buscando tais competências em seus líderes, seja através da identificação desse tipo de comportamento dentro da equipe ou mediante treinamentos visando o desenvolvimento desse potencial.
Essa perspectiva transcende as concepções tradicionais de liderança, personificadas na figura do chefe. Os líderes verdadeiros conhecem seu poder pessoal e o utilizam em favor dos objetivos organizacionais e do bem estar de sua equipe, proporcionando a sinergia em torno da arte do cocriar, ativando o potencial das pessoas para serem ainda melhores e auxiliando no desenvolvimento e no aprimoramento de suas competências.
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Texto de Orlando Barbosa Rodrigues, professor do IPOG, Administrador de Empresas, com especialização em RH e Mestrado em Ciências da Educação. Consultor, palestrante, autor de livros e artigos sobre Administração e Professional & Self Coaching.
Fonte: Administradores.com
28 de mai. de 2014
27 de mai. de 2014
Diferentes tipos de coaching
Coaching de Negócios: Voltada para pequenas e médias empresas, ajuda o empresário a se transformar em um verdadeiro líder, capaz de entender todo o funcionamento da sua empresa e de organizar com clareza quais são os próximos passos para fazê-la crescer. O trabalho de coaching de negócios é benéfico para o empresário e todos que trabalham com ele, pois é feito para melhorar a empresa como um todo. O coach diagnostica a situação atual da organização, quais são os objetivos do empresário, e, junto com ele, estabelece os próximos passos e as metas intermediárias que precisam ser alcançadas para atingir o patamar pretendido. O profissional do coach acompanha toda a transformação de perto para poder fazer as correções de rota necessárias sem perder tempo.
Coaching Executivo: Parecido com o de negócios, é indicado para profissionais de grandes organizações que exerçam algum cargo de maior autoridade. Comandar muitas pessoas e operações é uma grande responsabilidade. Muitas vezes, os profissionais que chegam a estes postos são extremamente competentes mas sentem falta de alguém à altura para compartilhar os acontecimentos do seu dia a dia. O Coaching Executivo permite justamente que o gestor tenha uma pessoa experiente ao seu lado, que já tenha passado pelas situações que ele encontra no seu trabalho. Com o coach ele pode discutir seus problemas profissionais, analisar as soluções disponíveis e pensar nos próximos passos para o crescimento da empresa. Mais uma vez, esta é uma modalidade de coaching que não beneficia apenas uma pessoa mas, sim, todos aqueles que dependem do seu trabalho.
Coaching de Carreira: Começar um novo curso, sair de um emprego, aceitar um cargo novo são ações que geram dúvidas. Para acalmar a ansiedade e ajudar o profissional a seguir um rumo mais adequado ao seu objetivo final, surge o Coaching de Carreira. Podem procurar este serviço os jovens que estão começando sua vida profissional, pessoas já experientes mas que não sentem que sua carreira está crescendo ou profissionais também experientes mas que desejam mudar o ramo em que trabalham. Depois de muita conversa, são delimitadas metas e prazos para que este profissional consiga atingir seu sonhado alvo.
Coaching de Vida: Mais abrangente que os anteriores, serve para cuidar de diversos aspectos da vida das pessoas. Todos nós passamos por momentos de medo, insegurança ou desânimo, e isto é perfeitamente normal. Procurar ajuda para vencer estas barreiras é o primeiro passo para o sucesso. O Coaching de Vida é o primeiro passo para o seu desenvolvimento pessoal. É um processo constante que visa expandir seu autoconhecimento, mostrando quais são suas reais competências para atingir metas e superar obstáculos. Todo o trabalho é feito através de questionamentos, levando o próprio coach a entender e buscar suas soluções.
Fonte: Jornal do Brasil
26 de mai. de 2014
Universidade, Geração Z e Mercado de Trabalho
Atividades nada convencionais se mostram como uma tendência muito eficaz na hora de desenvolver a nova geração de profissionais para o mercado de trabalho. Dinâmicos, imediatistas, informais, críticos e velozes, a geração Z irá transformar os ambientes laborais e merece atenção especial. E, são essas mesmas características que definem o funcionamento de seu aprendizado. Ambientes informais e dinâmicos que lhes permitam ser autônomos e criativos.
As salas de aula formais e o uso de metodologias convencionais utilizadas em ambientes de aprendizagem vêm sendo questionadas há tempo por especialistas. Porém, o que parecia ser uma tendência para as outras gerações se mostra agora como um fator determinante para uma aprendizagem mais eficiente. Por esse motivo, os responsáveis pelo desenvolvimento profissional dessa geração precisam investir em alternativas de treinamento que atendam a demanda emergente, potencializando todas as características positivas que irão revolucionar o mercado de trabalho.
Para atender esse novo perfil, uma "sala de aula" totalmente inusitada foi montada aos acadêmicos de Administração da Univali (Universidade do Vale do Itajai, Santa Catarina). Na ocasião, 36 pessoas participaram ativamente de um treinamento ao ar livre. Dentre as atividades, arvorismo, dinâmicas de team building e uma cozinha de campo desafiaram os participantes na busca por comportamentos mais eficientes. A experiência foi personalizada a fim de proporcionar uma vivência real das competências mais requisitadas pelo mercado atual, como, gestão de recursos, planejamento, organização, cultura da qualidade, comunicação e espírito de equipe.
Dotados de características técnicas muito avançadas, essa nova geração apresenta uma lacuna de competências comportamentais, apontando para a necessidade de investimento pesado na construção de uma cultura de trabalho, com normas e comportamentos definidos. Para isso, a prática é fundamental, em um processo contínuo de reforço e exercício do desenvolvimento pessoal, hábitos de trabalho e atitudes positivas.
A importância de proporcionar esses momentos para a força de trabalho jovem colabora na diminuição do impacto causado pelo choque de culturas, gerado entre as expectativas de empregadores e jovens profissionais e entre as demandas do mercado e o perfil da nova geração.
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Texto de Karine Sulzbacher, diretora de Comunicação da Out Box Treinamento, empresa especializada na criação de soluções inovadoras para desenvolvimento de equipes e lideranças.
Fonte: Administradores.com
23 de mai. de 2014
Nova plataforma para educação corporativa a distância
Criar cursos online para o treinamento e capacitação de seus colaboradores e clientes faz parte da rotina de muitos gestores de recursos humanos e do departamento comercial e marketing. Diante das diversas oportunidades de interação com o conteúdo na internet, o ensino corporativo a distância tem ganhado força no Brasil. Para atender a essa crescente demanda, a EadBox oferece às corporações uma plataforma totalmente personalizada no segmento.
Criada em 2010 pelo empresário e professor Nilson Filatieri, a EadBox (www.eadbox.com) traz como diferencial o custo-benefício e sua tecnologia, que torna a experiência tanto dos alunos, quanto dos professores mais completa e intuitiva. Em apenas cinco minutos, é possível que as empresas criem seu próprio portal exclusivo de EAD (Ensino a Distância) com o conteúdo que preferir. Basta utilizar um dos dez formatos de apresentação disponíveis, entre eles, aulas em vídeo, animações, arquivos em PDF, Word e até transmissão ao vivo.
E para tornar o processo de aprendizado mais completo, a ferramenta dispõe ainda de dispositivos para a criação de testes e avaliações, além de canais de comunicação entre aluno/professor.
Outro diferencial do serviço é o seu foco em mobilidade e tecnologia, permitindo que os alunos possam acessar as aulas até mesmo via dispositivos móveis, explica Rafael Gaspar, diretor de tecnologia da EadBox. “Essa inovação facilita o dia a dia dos colaboradores da empresa, que podem acessar o conteúdo de seu treinamento sem necessariamente estarem na frente de um computador, dando mais praticidade e dinamismo ao curso”.
Como funciona: Além de todas as facilidades de um software totalmente preparado para o ambiente de ensino a distância corporativo, a plataforma oferece espaço ilimitado em disco para as empresas criarem suas aulas, além de hospedagem em nuvem segura e ilimitada. Outro diferencial do serviço é a possibilidade de personalização da url do portal de EAD de cada cliente, e também todo o layout, mudando cores, aplicando logomarcas, entre outros.
Para cursos não gratuitos, a plataforma trabalha também com três formas de pagamento: PagSeguro, Bcash ou PayPal. Toda a transação financeira é feita entre o aluno e a empresa, sem intermediação da EadBox, nem qualquer tipo de repasse. A liberação dos cursos para os alunos é automática mediante a confirmação de pagamento.
Fonte: Jornal do Dia
22 de mai. de 2014
O RH com foco no negócio
Construir um modelo de liderança que atue entre a lei e os valores de uma companhia é fundamental no modelo de gestão das empresas que têm pessoas como seu principal diferencial. O papel do RH hoje, que atua em 360 graus, é mover a organização na direção do crescimento, agregando valor às áreas parceiras e seus gestores, construindo um time de profissionais de alta performance.
O grande diferencial do modelo está não só na execução, mas na integração das ferramentas do RH que é essencial para agregar valor a cada equipe e contribuir para a conquista de resultados extraordinários para o negócio. Cada colaborador deve ter metas definidas e desafios a superar. Por meio da avaliação 360 graus é possível otimizar a produtividade, diagnosticar os pontos de melhoria e proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional de cada um.
A definição no início do ano de metas desafiadoras, mas plausíveis, sejam elas estratégicas, financeiras, de consumidores, processos ou pessoas, devem ser a referência para a análise de desempenho anual. Essa avaliação considera a performance individual comparada às metas, ao grupo, liderança, responsabilidades conquistadas e grau de dificuldades.
Deve haver um processo claro e transparente de monitoramento de resultados para fazer as etapas acontecerem com disciplina. Para isso, o gestor deve ter um instrumento de medição que combine os eixos performance e potencial individual, contar com a avaliação de vários gestores e verificar o quanto o colaborador adere àquele conjunto de competências. De acordo com o todo dessa avaliação é tomada a decisão de carreira e até sucessão, tornando as pessoas elegíveis, motivadas e cada vez mais engajadas.
Para reter os talentos que atingiram de forma extraordinária os pontos avaliados, a oportunidade deve ser de crescimento e desafios maiores, por isso é importante que a companhia ofereça programas de educação corporativa, que contribuam para o desenvolvimento profissional. Para isso, é importante realizar uma análise de competências para todas as áreas e elaborar um plano educacional, desenvolvido especificamente para o negócio.
Embora seja fundamental oferecer oportunidades de promoções internas, é necessário manter as portas abertas para o recrutamento externo, o que oxigena a organização. Essa soma garante a liderança de mercado e a conquista dos objetivos do negócio.
Com uma gestão bem estruturada, que fortalece o valor de cada um, se descobrem os grandes talentos que serão preparados para serem os líderes do futuro, garantindo assim a perpetuidade da companhia. É essa forma de gestão que faz a diferença para o sucesso.
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Texto de Vanessa Scheer, formada em psicologia; pós-graduada em administração de recursos humanos; MBA em excelência gerencial pela FAAP; Personal e Professional Coach pela sociedade Brasileira de Coaching, consultora especializada em gestão de recursos humanos em escritórios de advocacia e departamentos jurídicos empresariais; responsável por vários cursos pessoais e empresariais, ministrados em todo o Brasil pela Central Prática, diretora executiva do Grupo Smax.
21 de mai. de 2014
Você vive no piloto automático?
O cérebro humano tem aproximadamente 100 bilhões de neurônios, que se comunicam entre si igualmente em todos os seres humanos, porém, o modo como eles se organizam nas redes neurais varia de pessoa para pessoa. O que vai definir essa organização será a bagagem, educação e experiência individual de cada ser.
Como um GPS que não é atualizado e se torna obsoleto frente às ruas e estradas, assim acontece com as redes neurais. Com o passar do tempo, se não renovamos as nossas experiências, as redes neurais vão se tornando viciadas, assim como os caminhos que percorremos e as atitudes que temos, pois as mudanças de realidades, cenários e oportunidades são cada vez mais rápidas.
O nosso cérebro é estruturado para reter informações novas, elaborá-las e integrá-las. Quando não aprendemos nada de novo, não mudamos velhos hábitos, não enriquecemos o nosso cérebro com novas experiências e acabamos entrando no famoso “piloto automático”, nível em que nossas conexões neurais se tornam fixas, cheias de programas de comportamentos automáticos que não são mais úteis para o sistema de evolução.
A velocidade de responder às mudanças será o diferencial no sucesso pessoal e profissional do ser humano. Essa agilidade, flexibilidade e adaptação às mudanças e inovações são o que mais nos será pedido no futuro. Porém, ocasionalmente o programa original se torna nossa única opção, pois nos dá a sensação de que é mais fácil repetir o programa ao mudá-lo, e assim se segue sem questionar.
Quantas vezes no trabalho repetimos comportamentos tendo reações inadequadas, sentindo emoções que nos remetem a quando éramos crianças? Quantas vezes o nosso agir automatizado diminuiu a qualidade dos nossos resultados?
Por vezes nos sentimos presos, encarcerados por esses esquemas mentais e de comportamento, desejando sair deles. Outras vezes, nos acomodamos neles, não querendo sair do lugar conhecido e almejando que tudo permaneça como está.
Precisamos interromper estes circuitos neurais utilizados por muito tempo habitual e automaticamente, sair do usual e do repetitivo, pois o nosso cérebro, para permanecer jovem, precisa aprender sempre coisas novas, experimentar novas áreas, habilidades e competências. Além do que nosso cérebro não é estático nem rígido, ele é modificável e constantemente remodelado e reorganizado pelos nossos pensamentos e experiências.
É necessário utilizar nossa vontade consciente e nosso poder de escolha para provocarmos as mudanças. Dessa forma, a nossa mente permite ser aberta para encontrar novos caminhos, novas oportunidades, opções e experiências, e se torna mais livre para criar e conceber infinitas possibilidades e realidades.
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Texto de Eduardo Shinyashiki é palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes.
Fonte: Revista INCorporativa
20 de mai. de 2014
Gestão de conflitos com a equipe
O conflito se instala quando existe divergência de opiniões entre duas pessoas ou entre áreas de uma empresa.
Muitas vezes, esses conflitos são causados por egos inflados, jogos de poder, ambições destrutivas, metas altas que os gestores impõem aos seus colaboradores ou quando existe a possibilidade de demissão em massa, fazendo com que muitas vezes o colaborador burle os sistemas e processos empresariais para atingir as metas, pensando somente na sua sobrevivência dentro da empresa.
Mas, isso tudo é o resultado de um sistema fraco causado por uma cultura empresarial do medo de perder o emprego, que propicia este tipo de comportamento, ou seja, o lucro a qualquer custo ou se não... Rua!
Há algum tempo atrás li um livro que indico a toda pessoa que queira conhecer o que é ser um gestor de sucesso, “Transformando Suor em Ouro”, do técnico de vôlei Bernardinho, ele demonstra exatamente como se tornou uma referência em gestão de equipe, mostrando quais os conflitos que ele enfrentou na sua carreia pessoal como jogador, o quanto teve que estudar para superar sua falta de experiência como técnico do Perugia da Itália, mas principalmente como ele venceu cada um destes conflitos em gestão de pessoas, vale a pena ler e aprender.
A pessoa que ambiciona ter o cargo de gestor tem que saber dividir a responsabilidade do projeto com seus colaboradores, pois, desta forma eles se sentem responsáveis e trabalham mais e melhor, saber dividir essa responsabilidade é um grande exercício de desapego para o futuro ou atual gestor, ele tem que ver o potencial da pessoa onde ninguém viu e a deixar brilhar, sem medo de ser feliz.
Como líder deve criar um ambiente corporativo e colaborativo positivo, pois ele sabe que não faz nada sozinho, o sucesso verdadeiro é resultado de uma equipe forte, treinada, bem orientada e comprometida com o sucesso empresarial.
O gestor deve conhecer cada colaborador e suas motivações individuais e tornar a somatória destas motivações como incentivo do sucesso coletivo, algumas empresas usam a participação nos lucros como o incentivador coletivo, para a realização dos sonhos individuais dos colaboradores.
Temos que aceitar que o conflito faz parte do jogo da vida e pode ser utilizado de forma positiva, pois colocamos nossas opiniões e questionamentos para a solução de algum problema, as pessoas gostam de se sobressair no conflito mostrando grande conhecimento e sendo reconhecidas como salvadoras da pátria.
Muitas vezes vejo conflitos entre áreas, uma área culpando a outra por não ter atingido as suas metas empresariais, isso pode ser corrigido com a mudança da cultura da empresa, tornando o ambiente mais colaborativo, neste ponto o RH da empresa é peça fundamental para fazer esta ligação, mostrando que cada área é cliente/provedor de serviços da outra, com isso desenvolvemos uma consciência coletiva com o foco no objetivo a ser atingido que é a lucratividade e perpetuidade da empresa e não no objetivo individual da área.
Lembre-se que o sonho do empresário é ver sua empresa reconhecida com lucrativa, do gestor é ver sua área reconhecida pelos seus superiores, já do ponto de vista do colaborador é ser reconhecido pelo gestor e todos trabalham para o beneficio da sociedade, tendo dela o seu reconhecimento, observe que em tudo na vida existe conflitos de interesse que teremos que saber lidar.
Caro leitor, finalizando nosso texto, temos que aprender a tirar benefícios de um bom conflito vendo seu lado positivo, fazendo uma comparação com os conflitos do dia a dia empresarial, com de uma família, existem conflitos e conchavos, mas o mais importante é saber lidar, aprender e superar cada conflito como um desafio.
Afinal, a vida é um eterno aprendizado.
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Texto de Dennis Cid Alfieri Filho, publicado no Portal Administradores.com.
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