A brevetagem representa uma evolução natural do processo seletivo
tradicional para o que chamamos de seleção 2.0, onde novas ferramentas e
métodos de colaboração e participação são introduzidos nos processos
organizacionais. Um estudo recente feito pela McKinsey & Company, com mais de 4
mil executivos de todo o mundo, mostrou que as empresas que adotaram as
tecnologias sociais ao dia a dia não só conseguiram novas oportunidades
como também aumentaram sua participação de mercado.
Este estudo reforça iniciativas recentes de empresas que estão
substituindo gradativamente o uso do e-mail interno por ferramentas
sociais, como por exemplo, redes sociais corporativas. Segundo Rafael Ramos, sócio-diretor da Agência Tri, existem relatos de empresas que adotam a brevetagem com sucesso aqui no Brasil: HSBC, Brasil Foods
e Natura são algumas delas. “O principal resultado está na qualidade do
candidato selecionado, uma vez que se possibilita conhecê-lo melhor
antes da efetivação da contratação”, afirma Ramos.
Responsável pela plataforma SuaRede,
Ramos afirma que “o e-mail corporativo comprovadamente não é a ferramenta
mais adequada para comunicação interna. Quem nunca presenciou casos como
mensagens perdidas, destinatários errados, conhecimentos que se perdem
com a rotatividade de profissionais?”. A ferramenta por si só não deve ser implantada de forma isolada, mas
alinhada a um grande projeto que promova maior colaboração entre os
profissionais e que dissemine conceitos de arquitetura de informação.
“Nas redes sociais corporativas, todos os envolvidos na cadeia de
negócios podem trocar informações, experiências, tudo isso centralizado
em um único ambiente controlado pela empresa”, afirma Ramos sobre a
importância da brevetagem.
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