30 de jul. de 2014

14 estatísticas sobre o mercado de e-learning em 2014

Estatísticas e estudos apontam que o mercado de e-learning continua crescendo a passos largos em todo o mundo, inclusive no Brasil. A tendência de crescimento na adoção de soluções tecnológicas para suportar iniciativas para o desenvolvimento de pessoas pode ser percebida por meio de pesquisas que a evidenciam.

O infográfico abaixo apresenta 14 estatísticas que reforçam esta tendência em todo o mundo. Trata-se de um resumo que reúne constatações obtidas em diferentes pesquisas. Clique sobre a imagem para ampliar.



28 de jul. de 2014

Matrículas em cursos a distância crescem 50% em um ano

Reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo, veiculada nesta segunda-feira (28/07), revela o crescimento de matrículas em cursos a distância no Brasil. Pelos dados do Censo de 2012, já são quase seis milhões de estudantes nesse tipo de curso. Em um ano, houve um aumento de mais de 50% nas matrículas. 

De acordo com uma pesquisa sobre educação a distância, que ouviu mais de duas mil pessoas em 143 municípios, 79% aprovaram o ensino como solução para levar educação a mais pessoas. Seis por cento fizeram um curso à distância e desses, 17% já tinham uma faculdade. A flexibilidade de horário e o preço mais em conta foram os principais motivos para a escolha do curso. 

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Ensino a Distância mostra que os cursos mais procurados são os de pós-graduação (53%), seguido dos de nível médio profissionalizante (32%) e os de graduação (26%). Já as áreas mais buscadas são ciências sociais e educação. As mulheres são maioria nos cursos à distância (51%), metade dos estudantes tem entre 18 e 30 anos e 85% dizem conciliar o estudo com o trabalho.

A reportagem na íntegra pode ser conferida no link: http://glo.bo/1pm9phB. Destaque especial para o vídeo com os comentários de  Carlos Longo, diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância.

24 de jul. de 2014

Doutores de perto, calouros de longe

No post anterior comentei sobre o nível de conhecimento e educação dos alunos que ingressam nas faculdades. Hoje, acho pertinente comentar sobre os professores que assumiram o desafio de lecionar a distância. Boa parte com titulação de doutorado e anos de experiência em sala de aula, frente a frente com alunos. Toda essa experiência parece não fazer sentido quando a modalidade é a distância. Como ouvi de uma professora uma vez: "sinto-me uma secretária respondendo e-mails de alunos". 

Após esse primeiro semestre de implementação da modalidade EAD na faculdade, ficam os "traumas" do processo de mudança de cultura, os quais, quem é do RH, conhece bem. Agora, o estágio é aquele em que ou vamos em frente, rompendo as barreiras e dificuldades, ou pulamos fora. 

Ficam os desafios:

  • Como exercer o processo de ensino-aprendizagem de forma efetiva na modalidade a distância?
  • Como fazer o aluno interagir, participar, ser mais proativo no processo de ensino-aprendizagem?
  • Como o professor constrói uma relação mais próxima com o aluno, mesmo sendo a distância?
  • Como desconstruir a imagem do professor que só avalia (ou pune) os alunos, sem se "importar" com eles?
Ficam as certezas:
  • Professor de EAD precisa ser organizado e disciplinado. 
  • Dar aula a distância não é, definitivamente, a mesma coisa que dar aula presencial.
  • Para ser professor de EAD é preciso querer e gostar disso.
  • A tecnologia nem sempre é a nosso favor.
  • Toda a instituição precisa estar envolvida no projeto.
E fica, também, minha opinião: o mundo acadêmico precisa inovar, romper as tradições de aulas expositivas (e cansativas), deixar de preparar o aluno apenas para fazer um trabalho de conclusão de curso livre de plágios e prepará-lo, de fato, para o mercado de trabalho. Isso pode ser feito também na modalidade a distância. Aliás, esse já um caminho para inovação. Só precisa investir e acreditar mais nisso. 

22 de jul. de 2014

Todos os santos do RH, rogai por essa geração!

Em fevereiro deste ano aceitei o desafio de trabalhar como analista de tecnologia educacional em uma faculdade de Vitória (ES). Na prática, isso envolve a gestão do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde está todo o conteúdo das disciplinas semipresenciais da instituição de ensino superior. Lido com os dois lados do processo de ensino-aprendizagem: professores e alunos. Quando comecei, achei que seria tranquilo. Afinal, implementei e geri, durante quatro anos, um programa de capacitação a distância de uma empresa de Engenharia de São Paulo. E mais: trabalhar com Ensino a Distância (EAD) é algo que gosto e admiro, pois vejo aí um dos caminhos para uma educação mais eficiente. 

Mas, a experiência tem sido bastante diferente da anterior. O que mais me chama a atenção, agora, é o nível de conhecimento e educação dos alunos que ingressam nas faculdades hoje em dia: baixíssimo! Outro dia estava bem atarefada, conferindo o lançamento das notas dos alunos e quando fui olhar a caixa de e-mails de suporte técnico tinha o de uma aluna "desesperada" para resolver o seu problema. Acho normal e válido um aluno se preocupar com o andamento das atividades da disciplina, especialmente em fim de semestre e período de renovação de matrícula. Entendo que essa geração é tomada pela ansiedade do "tudo ao mesmo tempo agora". Mas, o maior mal dessa geração, acredito, é a falta de educação e o egoísmo. Essa tal aluna "desesperada" mandou uns quatro e-mail, um atrás do outro, num tom de "favor ver isso", "favor consertar isso", até que o último estava todo em caixa alta e mostrando-se indignada porque o problema dela não foi resolvido no tempo dela. E só porque o mundo não girou em torno dela, achou-se no direito de faltar com o respeito, se é que essa aluna sabe o que quer dizer isso. 

Confesso que passei um tempo assimilando aquela atitude. Fui conferir suas notas e ela tinha reprovada em três das cinco disciplinas do período. Em minha resposta ao problema dela fiz questão de colocar limites e destacar as faltas de respeito e de educação e a atitude egocêntrica da aluna. Mas, para minha surpresa, a aluna respondeu mais mal criadamente ainda!  Em resumo ela diz que "paga" para eu servi-la no tempo dela e do jeito dela. E nem vou mencionar os erros de português desses e-mails, pois aí ficaria mais constrangida ainda! O que me assusta é saber que essa aluna, cursando Fisioterapia, estará no mercado de trabalho daqui há alguns anos. 

Meu Deus, Minha Nossa Senhora da Santa Gramática, Minha Nossa Senhora da Boa Educação... Enfim, todos os santos do RH, rogai por essa geração!

21 de jul. de 2014

Geração (des) preparada

Gosto muito deste artigo da Eliane Brum: Meu filho, você não merece nada. Ele foi publicado na Revista Época em 2011 e vira e volta releio, porque o texto continua válido para os dias de hoje. Vale a leitura, ou releitura!

18 de jul. de 2014

Por que sair da zona de conforto?

O cinegrafista Kamal Burri, em artigo publicado no Lifehack, motiva as pessoas que querem buscar aquilo que realmente amam, mas desistem por medo de saírem de suas zonas de conforto. Segundo ele, sete razões podem ajudar você a criar coragem de batalhar por seus objetivos e não viver mais com arrependimentos: 

1 - O futuro não é óbvio. 
O futuro não apresenta nenhuma segurança ou obviedade se você está em sua zona de conforto. Mudanças sempre irão acontecer na vida e, caso haja resistência a elas, você sempre irá sair perdendo. Como escreveu Charles Darwin em "A Origem das Espécies", a sobrevivência é do mais adaptados, não do mais forte.

2 - Mente vazia, oficina do diabo.
Viver dentro da zona de conforto pode dar a sensação de segurança no começo, mas em um determinado momento você vai começar a se odiar devida à inatividade. Ninguém quer viver uma vida chata. Viva sabendo que não tem nenhum arrependimento ou vergonha: nada pior do que odiar a si mesmo sabendo que pode fazer algo para mudar.

3 - A jornada vale a pena.
A jornada fora da caverna do conforto oferece desafios. Não vai ser fácil, mas pode valer a pena. Tudo que encontrar no caminho vai fazer você mais forte e capaz de lutar diante das incertezas da vida. No fim das contas, não é sempre sobre aonde se quer chegar: a jornada também é importante.

4 - Você pode achar o tesouro no fim do arco-íris.
O tesouro pode ser qualquer coisa que você imaginar. Suas paixões podem florescer, mudar, reaparecer. A história é cheia de heróis que desafiaram o conforto e acharam sua grande recompensa. Não se preocupe: viva pelo que acredita, não pelo que está enxergando à sua frente.

5 - Você irá crescer como pessoa.
A jornada para sair da zona de conforto dá a chance de crescer espiritualmente e mentalmente. Não espere que o mundo mude e leve você junto para a mudança. A vida é cheia de paradoxos: você só irá entendê-los se crescer e mudar junto da maré, ou então ficará perdido e será engolido pelo universo.

6 - Você irá descobrir o propósito da sua vida.
O nosso maior propósito não é definido pelo destino: tem que ser descoberto por você mesmo. Só é possível descobrir esse propósito saindo da zona de conforto, pois descobertas só acontecerão durante sua jornada. Os labirintos não irão sumir sozinhos, você precisa sair deles.

7 - Você conseguirá descansar.
Poder descansar nada mais é que alcançar um estágio em que você superou todos os testes em sua jornada. Medo e ganância são provações para poder respirar em paz, aliviado. Assim como no Nirvana, presente na religião budista, o estado mental verdadeiro e transcendental será a fonte enterna de felicidade que você passou a vida inteira procurando.



9 de jul. de 2014

Alemanha x Brasil: 171?

Alemanha x Brasil: 7 x 1.
Um jogo para nunca mais ser esquecido.
Um 7 x 1 que traz uma grande lição. E merece uma reflexão.
Um 7 x 1. Ou 171?

171 do Código Penal: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
171 da Lei de Gerson, da vantagem chula, da ética porca, da corrupção em septicemia.
171 do Bolsa Família, que dá o peixe sem ensinar a pescar, que esmorece e invalida, estimula o parasita.
171 do “Tamo Junto” ou do “Eh Nóis”, que envergonha a língua, ofende a educação, promove o protagonismo fútil, a cultura paparazzi, os trejeitos vileiros e as hashtags passageiras.
171 de um projeto de país, que sequer teve seleção pronta para a Copa.
171 dos estádios superfaturados, dos aeroportos de camping , das obras de infraestrutura e dos PACs inacabados, todos apresentados para o mundo em fratura exposta e ao vivo, de forma definitiva e vergonhosa.
171 da alegria passageira, do Carnaval que tenta apagar a memória, do resultado do futebol que desvia a atenção do projeto de um país que não saiu do papel, cujo orçamento se esvai para o bolso de políticos inescrupulosos. 
171 do imposto abusivo, pago pelas empresas e pelos brasileiros, que não tem estradas, nem escolas, nem hospitais e nem segurança. 
171 do escape fácil, do querer secar a Argentina, da tentativa de ignorar o defunto que jaz no meio do campo ou da rua, em Brasília ou na esperança ingênua de um futuro melhor. 
171 dos políticos que pseudo representam o povo, trabalhando somente em interesse de seus partidos, projetos pessoais, contas na Suíça ou esquemas milionários. 
171 da Presidente, dos Senadores, dos Deputados, dos Governadores, dos Prefeitos, dos Vereadores.
Alemanha x Brasil: um 7×1 para aprendermos.

Uma derrota que é do time de jogadores, do Felipão, dos brasileiros e de todo o Brasil.
Mas que traz lições inquestionáveis, para uma nação, para uma empresa, para uma equipe ou para uma carreira profissional. Desde o básico do “Planejar”, passando pelo “Desenvolver planos de contingência”, até o “Treinar, ensaiar e se preparar de forma exaustiva”. Não esquecendo do “Fazer da forma correta, ética”, ou do “Ter foco”, ou do “Não se deixar levar pelo momento”. E também o “Fortalecer o coletivo”, o “Respeitar os concorrentes” ou o “Saber reagir de forma rápida e cirúrgica”.
Mas, mais, muito mais do que isso, uma derrota que estapeia na cara de todos nós: precisamos estudar e trabalhar muito para sermos dignos do sucesso, da vitória, do merecimento. De novo, isso vale para uma carreira, um projeto profissional, a organização de uma Copa do Mundo ou a construção de um país.
E com um detalhe central: não existe espaço para highlanders, Sassás Mutema ou Salvadores da Pátria. Não é um Neymar, um Lula, uma Dilma ou um Felipão que podem salvar o país. Quem pode salvar o Brasil somos nós, brasileiros.
Para isso, precisamos estudar, trabalhar, produzir e saber votar.
Basta de 171. O jogo está apenas começando.
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Texto de André Caldeira. Criador e diretor geral da PROPOSITO, empresa de executive search, consultoria e equilíbrio entre trabalho e stress. Consultor, autor e palestrante sobre carreiras e stress.

1 de jul. de 2014

Cultura organizacional

De acordo com Robert E. Quinn e Kim S. Cameron, professores da University of Michigan, há quatro tipos de cultura organizacional. Descubra qual é a cultura da sua empresa, segundo esses autores: Qual é a cultura da sua empresa?

Fonte: Revista HSM Management, edição 105.