18 de nov. de 2014

Dito por quem é exemplo

"Não crio meus filhos com ar-condicionado no verão e calefação no inverno para que não se acostumem ao luxo fácil e à vida mansa. O melhor que posso deixar para eles é educação e apego ao trabalho. Ganhar sem trabalhar pode ser bom para o bolso. Mas é péssimo para o caráter." 

Antonio Ermírio de Moraes

14 de nov. de 2014

Analfabetismo funcional - Da faculdade ao mercado de trabalho

Há tempos escuto falar de analfabetismo funcional, mas trabalhando numa faculdade e lidando diretamente com alunos de graduação, esse termo nunca ficou tão expressivo - e assustador. A comunicação com esse público torna-se desafiadora, especialmente se for na forma escrita. E-mails com comunicados e orientações para fazer uma simples prova, informando horário, local, o que vai ser permitido ou não, são respondidos pelos alunos com perguntas que configuram claramente a realidade: eles não leram as informações ou se leram não entenderam. 

Elaborar uma simples prova exige dos professores ainda mais trabalho. Em uma ocasião estava aplicando uma prova a alunos do curso de Engenharia da Produção. A prova era sobre comportamento organizacional. Uma das perguntas dizia: "Quais são as atribuições de um líder?". Numa sala com 35 alunos, pelo menos 8 me perguntaram o que significava a palavra "atribuições". Em outra aplicação de prova, o enunciado dizia para "citar as consequências da Revolução Industrial". E alguns alunos tiveram dificuldade de entender o que era "citar". Numa outra prova, os alunos tiveram dificuldade de entender o que era para ser feito, apesar de ser permitido consultar um material de estudo. E houve reclamação em massa de que esta prova, com consulta, foi difícil e cansativa! 

Essas situações me convencem de uma triste realidade: temos que nivelar nossos alunos de graduação por baixo. E bem baixo. Primeiro, a maioria não estuda. Segundo, a tão famosa "cola" ou o recurso do plágio é algo que os alunos não entendem como atitude ilegal, antiética e desonesta. Terceiro, mesmo que se aplique uma prova muito, mas muito fácil, os alunos terão dificuldade de entender o que se pede. Esse é um dos muitos conceitos de analfabetismo funcional. 
"É considerada analfabeta funcional a pessoa que, mesmo sabendo ler e escrever um enunciado simples, como um bilhete, por exemplo, ainda não tem as habilidades de leitura, escrita e cálculo necessárias para participar da vida social em suas diversas dimensões: no âmbito comunitário, no universo do trabalho e da política, por exemplo." (Instituto Paulo Montenegro)

Professores e educadores técnico-administrativos têm o desafio de atuar neste cenário: no Brasil, há um pouco mais de 35 milhões de analfabetos funcionais, conforme as estatísticas oficiais. Segundo dados do IBOPE (2005), o analfabetismo funcional atingiu cerca de 68% da população. O censo de 2010 mostrou que um entre quatro pessoas são analfabetas funcionais (porcentagem é de 20,3%). Em 2012, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa divulgaram o Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) entre estudantes universitários do Brasil e este chega a 38%, refletindo o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade durante a última década. 

São esses alunos que, em breve, estarão no mercado de trabalho contribuindo ainda mais para a queda da produtividade. A deficiência em habilidades básicas resulta em perdas e danos da ordem de US$ 6 bilhões por ano no mundo inteiro. Claro, essas pessoas não entendem sinais de aviso de perigo, instruções de higiene e segurança do trabalho, orientações sobre processo produtivo, procedimentos de normas técnicas da qualidade de serviços e negligência dos valores da organização empresarial.

Infelizmente, notícias como defeito no chip Pentium da Intel levou-a a substituir o produto no mercado; um número desconhecido de cápsulas de Tylenol contaminado com cianureto mata oito pessoas nos Estados Unidos; a Johnson & Johnson retira todos os frascos do mercado americano e tem um prejuízo de US$ 100 milhões podem se tornar cada vez mais comuns... Aqui no Brasil. 

Fontes: O Analfabestimo Funcional - Por Paulo Botelho;
Opinião: O analfabetismo funcional - Por Vicente Vuolo.

10 de nov. de 2014

Currículo incomum, mas eficaz

Quem trabalha com recrutamento e seleção sabe que na hora de selecionar os currículos a sensação é esta: todos parecem iguais e nenhum tem o que a gente precisa. E quando somos nós a elaborar o próprio currículo, temos o desafio de informar tudo que somos (e sabemos) de maneira atrativa. 

Então, um jovem chamado Alain Ruel resolveu apresentar seu currículo como se fosse um anúncio de uma liquidação. A ideia (ou estratégia) rendeu além de um contrato, a criação de um site destinado a reunir e premiar os currículos mais incomuns: um CV impresso em lata de conservas, um videogame inspirado Pokémon e o anel gravado "comprometa-se comigo" são alguns exemplos reunidos na página CV - Originaux. 

Mas, não basta ser incomum, precisa ser eficaz. Segundo uma pesquisa produzida pelo próprio Ruel, dois em cada três currículos não convencionais obtém uma entrevista e 44% destes candidatos bem-sucedidos têm o currículo original como elemento decisivo em sua contratação. Ou seja, a criatividade pode ser uma estratégia para atrair os recrutadores que dedicam, em média, sete segundos para cada currículo. 

Para saber mais sobre esse assunto, acesse o link: Site reúne currículos incomuns e, algumas vezes, eficazes.


7 de nov. de 2014

Concurso Peixe Grande 2014


 Este blog está inscrito no Concurso Peixe Grande 2014, promovido há 10 anos pela Arteccom e com credibilidade e reconhecimento internacional. 

O objetivo desse concurso é premiar os melhores projetos desenvolvidos no país, visando destacar, anualmente, no mercado, as maiores agências, profissionais e blogs brasileiros, estimulando, assim, o desenvolvimento de grandes cases

Se você acompanha e gosta deste blog, dê o seu voto, clicando no selo que está na lateral direita. É rápido, e fácil!

Muito obrigada!!!

6 de nov. de 2014

O que fazer com quem não quer fazer nada?

Hoje me deparei com a pergunta acima que estava como link na minha time line do LinkedIn. Fiquei curiosa e, claro, fui conferir. Trata-se de um artigo de José Luiz Tejon Megido publicado na revista Exame. Vale a leitura: O que fazer com quem não quer fazer nada?